Parte 11 a Incerteza da vida...

 Capitulo 11

Eu Havia sido convidado para integrar o grupo de estagiários do meu professor e fui comunicar ao Pai de Yago que estaria buscando caminhos novos, ele compreendeu e disse que o escritório dele estaria a minha espera a hora que fosse preciso e Yago que estava muito orgulhoso de mim dizia a todo momento que eu seria o melhor Advogado do mundo e assim o tempo foi se passando, eu estava vivendo uma vida que jamais imaginei ter, ao lado de um amor verdadeiro, estudando direito e fazendo um dos melhores estágios que tinha.

Era uma tarde fria do inverno de 2002 quando meu telefone tocou e não pude atender pois estava no meio de uma leitura processual e assim por 5 vezes meu celular havia vibrado e quando consegui um tempo e pude conferir quem estava me ligando era o numero de Yago, olhei na Janela e logo percebi que algo não estava muito bem a tarde fria estava chuvosa e cinzenta meu coração bateu mais rápido de costume, e então algo me avisou para ir pra casa e assim peguei minhas coisas e fui.

No caminho tentava ligar para Yago mas o celular dele só dava fora de área e aquilo foi se tornando cada vez mais difícil, tudo estava dando errado, havia pego o maior transito de minha vida e quando cheguei em sua casa, vi o carro do Pai dele e o dele em casa, ao abrir a porta olhei pro Yago que estava chorando muito sentado na sala e o Pai dele apenas me olhou e disse:

- Arruma as suas coisas e saia agora de minha casa!

- Não Pai por favor.

- Cala a boca Yago ou arrebento vocês dois na porrada.

- Eu recebi uma carta Léo falando que você e meu filho são namorados? E então achei que fosse um trote mas vem o Yago e me confirma tudo... o que você tem a me dizer?

- Olha seu Mauro eu.. não sei como explicar..

- Meu filho nunca foi GAY NUNCA... gritava D. Márcia

- Você transformou ele assim, e logo você que acolhemos dentro de casa!!

- Mãe ele não tem culpa eu que sou assim não é culpa dele..

- Cala a Boca!! Gritava seu Mauro

- Eu quero você agora fora de minha casa, sai daqui!

E assim subi correndo chorando e fiz minha mala, ao passar pela sala olhei Yago que soluçava de cabeça baixa e nem pudemos nos despedir. Sem saber pra aonde ir fui pra um hotel barato e chegando lá a única coisa que eu consegui fazer foi sentar na cama e desabar no choro, estava tudo perfeito, tudo muito bom pra ser verdade.

No outro dia na faculdade fui direto ao prédio do Yago e não encontrei e fiquei sabendo por Sarah que os pais deles haviam ido no outro dia mesmo e pedido a transferência dele, tentei ligar mas o celular dele só dava fora de área de cobertura resolvi então passar em frente a sua casa e pra minha surpresa estava vazia. Perguntei para a vizinha do lado se ela sabia de algo e ela apenas disse que pela manhã eles saíram dali se despedindo avisando que estavam de mudança...

Dias foram se passando e eu não tinha uma notícia sequer do Yago, e assim se passaram semana e meses....